ISSN: 2329-9096
Dinesh A. Kumbhare, Alyaa H. Elzibak, Alireza Akbari e Michael D. Noseworthy
Distrofias musculares (DMs) são doenças hereditárias que levam à fraqueza progressiva do músculo esquelético e ao declínio funcional. Atualmente, o diagnóstico é geralmente feito em bases clínicas e confirmado por testes genéticos, avaliações sorológicas, medições neurofisiológicas ou biópsia muscular. Dada a nossa compreensão da fisiopatologia dessas distrofias, os avanços nas técnicas de ressonância magnética (RM) podem auxiliar os clínicos na identificação e monitoramento da progressão da doença do músculo esquelético em DMs usando abordagens não invasivas. Neste artigo, revisamos as técnicas de imagem de RM que foram usadas para quantificar o envolvimento do músculo esquelético nas várias distrofias musculares, como procedimentos espectroscópicos in vivo para quantificar lipídios (1H), bioenergética muscular (31P) ou função celular (23Na). Também resumimos estudos que usaram medições de relaxamento T2 para avaliar distrofias musculares. Embora a espectroscopia de carbono (13C), a imagem por tensor de difusão (DTI) e a imagem dependente do nível de oxigenação sanguínea (BOLD) ainda não tenham sido exploradas na avaliação de músculos esqueléticos de pacientes com DM, descrevemos brevemente essas técnicas, pois elas têm sido úteis em exames de músculos esqueléticos de músculos saudáveis e lesionados. Assim, elas podem ter valor diagnóstico e prognóstico em avaliações de músculos esqueléticos de pacientes com DM. O artigo conclui comentando sobre o potencial de métodos de processamento de imagem, como análise de textura, na avaliação de imagens musculares de pacientes com DM.