Revista de Métodos de Diagnóstico Médico

Revista de Métodos de Diagnóstico Médico
Acesso livre

ISSN: 2168-9784

Abstrato

Um diagnóstico preciso da encefalomielite miálgica e da síndrome de fadiga crónica requer definições rigorosas dos casos clínicos e métodos de teste objetivos

FNM

A Encefalomielite Miálgica (EM) e a Síndrome de Fadiga Crónica (SFC) são alvo de controvérsia. Embora a EM e a SFC sejam frequentemente consideradas sinónimos, os critérios de caso para a EM e a SFC definem duas doenças distintas com sobreposição parcial. A EM, reconhecida como uma nova entidade clínica na década de 50, é caracterizada por sintomas musculares, neurológicos e autónomos distintos. Em contraste, a principal característica da SFC, introduzida em 1988 e redefinida em 1994, é a fadiga crónica. Alguns investigadores consideram a SFC equivalente à fadiga crónica (FC) (incapacitante). Após a introdução da SFC, outros critérios para a EM, EM/SFC, SFC e FC foram introduzidos e utilizados na investigação, criando ofuscação e controvérsia. A utilização de vários critérios de diagnóstico tem dificultado a investigação eficaz sobre EM e SFC. Para além dos vários critérios de diagnóstico, a avaliação dos sintomas é quase sempre baseada em questionários e medidas subjetivas, por exemplo, o funcionamento físico. Devido à sua natureza, as medidas subjetivas são incomparáveis ​​ao longo do tempo e entre doentes. Além disso, as medidas subjectivas introduzem um risco significativo de enviesamento, por exemplo devido à lealdade dos investigadores, ao efeito Hawthorne e aos efeitos de adesão. Apesar de (ainda) a EM e a SFC (subclasses) carecerem de uma explicação etiológica clara, os sintomas podem e devem ser avaliados por medidas de teste objetivas, uma vez que as medidas subjetivas são ambíguas, incomparáveis ​​e minimizam o risco de viés. As medidas de teste objetivas também podem confirmar a gravidade da EM e da SFC. Para resolver as questões de diagnóstico em estudos de investigação e na prática clínica, é crucial uma distinção clara entre EM e SFC (não EM), com base nos critérios originais. Embora a utilização de métodos de teste objetivos seja mais dispendiosa e demorada e os casos graves não possam ser submetidos a estes testes, considerando a confusão (científica) originada pela utilização de medidas subjetivas, é essencial avaliar os sintomas dos doentes de forma objetiva, tanto na clínica ambientes de prática e investigação.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido com recurso a ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisto ou verificado.
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