Jornal de antivirais e antirretrovirais

Jornal de antivirais e antirretrovirais
Acesso livre

ISSN: 1948-5964

Abstrato

Resistência aos medicamentos antirretrovirais em crianças brasileiras infetadas pelo vírus da imunodeficiência humana tipo 1

Bismara BA, Anjos EB, Andrade PD, Albuquerque DM, Silva MT, Vilela MM e Costa SC

O objetivo é determinar a prevalência de mutações de resistência aos medicamentos em crianças infetadas pelo VIH-1 em tratamento antirretroviral no Brasil. Amostras de sangue de sessenta e uma crianças brasileiras infectadas verticalmente pelo vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (VIH-1). O DNA foi extraído das amostras e um fragmento de 1,0 kb contendo sequência codificadora de PR e RT do VIH-1 foi amplificado por sequenciação de reação em cadeia da polimerase nested. A sequenciação do VIH-1, baseada nas sequências do gene da polimerase (regiões da protease e da transcriptase reversa), foi a seguinte; subtipo B (83,6%), subtipo F (9,8%) e formas recombinantes virais B/F (6,6%). Duas mutações principais associadas à resistência aos inibidores da protease, M36I e L90M, foram mais prevalentes nas nossas amostras (32,8%), assim como o polimorfismo L63P (42,6%). Foram detetadas muitas mutações associadas à suscetibilidade reduzida aos inibidores da transcriptase reversa nucleósidos ou não nucleósidos: M184V (42,6%), M41L (37,7%), D67N (26,2%), T215Y (24,6%), L210W (21%). Este estudo mostrou que 85,2% da população estudada apresentava evidência de falha terapêutica, com presença de mutações genómicas virais associadas à resistência aos fármacos.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido com recurso a ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisto ou verificado.
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