ISSN: 2161-0932
Swati Jain*, Basavaraj Patthi, Kirti Jain, Ashish Singla, Hansa Kundu, Khushboo Singh
Introdução: A gravidez é um estado fisiológico dinâmico evidenciado por diversas alterações transitórias que afetam, inclusive, a cavidade oral. O presente estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar as alterações nos padrões de gengivite e periodontite em diferentes trimestres da gravidez entre mulheres grávidas e não grávidas atendidas no ambulatório do Departamento de Hospitais Governamentais em Deli, Índia.
Metodologia: Um tamanho total de amostra de 800 mulheres grávidas e 800 mulheres não grávidas que frequentam o OPD de 4 hospitais governamentais de Deli foi obtido através da Técnica de Amostragem Estratificada por Cluster. Foi utilizado um formulário de avaliação estruturado pré-testado para avaliar o estado de higiene gengival, periodontal e oral através do Índice Gengival (IG), Índice Periodontal Comunitário (CPI) e Perda de Inserção (LOA) e Índice de Higiene Oral Simplificado (OHI- S). A análise estatística foi feita com recurso ao pacote de software SPSS v16.0.
Resultados: Os valores médios do IG foram significativamente mais elevados para as mulheres grávidas do que para as mulheres não grávidas (1,57 ± 0,51, 1,48 ± 0,35 respetivamente, p<0,001) e foram mais elevados no 2º trimestre (1 ,73 ± 0,42) e no 3º trimestre ( 1,75 ± 0,45). O código máximo de IPC 3 foi observado em 14,6% das grávidas e 8,1% das não grávidas (p-0,001). A pontuação média do IHO-S para as grávidas e não grávidas foi de 2,89 ± 0 e 2,60 ± 1,07, respetivamente (p=0,002).
O estado de higiene oral também se agravou com o aumento do trimestre de gravidez (p=0,001).
Conclusão: A prevalência de doenças gengivais e periodontais foi significativamente elevada entre as grávidas e agravou-se com o aumento da idade gestacional. Assim, é necessário reforçar o conhecimento sobre a importância da saúde oral nas grávidas através de programas preventivos e educativos adequados.