Medicina de Emergência: Acesso Aberto

Medicina de Emergência: Acesso Aberto
Acesso livre

ISSN: 2165-7548

Abstrato

Mortes súbitas e inesperadas relacionadas com a chikungunya no Brasil: o pior ainda está para vir?

Silvia Martelo Souza da Fonseca, Fernando Resende de Oliveira e Antonio Mosa

Os cidadãos brasileiros e o seu sistema de saúde pública lidam com o Aedes aegypti e a dengue há mais de uma década. Mais recentemente, surgiram os vírus Zika e Chikungunya (CHIKV), partilhando o mesmo vetor da dengue. Alguns relatórios sugeriram inicialmente que estas novas arboviroses tinham um melhor prognóstico, mas especialmente a infecção (CHIKV) é uma variação tão jovem da dengue que a investigação em todo o mundo ainda precisa de mais tempo para compreender o seu comportamento. A população anteriormente exposta ao vírus aliada às alterações climáticas e à situação sanitária inadequada foram favoráveis ​​​​para um surto e depois uma diminuição dos casos clínicos no Brasil. A infeção por CHIKV pode apresentar uma fase aguda/subaguda seguida de uma condição crónica. A fase aguda tem apresentado manifestações atípicas graves sobretudo em pessoas com comorbilidades, aumentando o risco de morte. O objetivo deste relato de caso é descrever as mortes súbitas e inesperadas de duas mulheres jovens e saudáveis, supostamente causadas por CHIKV, num período de 24 horas após a admissão num Hospital de Saúde Pública no Rio de Janeiro, Brasil. Neste sentido, esta infeção mais recente por arbovírus ainda representa um grande desafio para os médicos e investigadores de emergência de todo o mundo e parece demasiado cedo para determinar o prognóstico agudo e tardio do CHIKV. A ciência deve estar ciente de que o surto de CHIKV surge tão letal como a dengue ou até pior.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido com recurso a ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisto ou verificado.
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