ISSN: 2319-7285
Oluwole Iyiola e Joy Dirisu
O americano médio é exposto a 61.556 palavras dos meios de comunicação de massa todos os dias, o que equivale a pouco menos de 4.000 palavras por hora de vigília, cerca de 60 palavras por minuto de vigília por pessoa por dia (Herbig e Kramer, 1994). Os anúncios estão por todo o lado. Nos últimos anos, o número de anúncios televisivos (TV), dirigidos a crianças (18 meses a 12 anos), aumentou tremendamente. As crianças a partir dos 18 meses reconhecem os logótipos dos produtos. Este facto não passa despercebido aos anunciantes, que gastam anualmente mais de 15 mil milhões de dólares na promoção de produtos e serviços destinados às crianças. As crianças assistem hoje a uma média de 40 mil anúncios de TV por ano (Bigda, 2005). Enquanto mercado primário, as crianças têm um poder de compra considerável: estima-se que as crianças entre os 4 e os 12 anos tenham gasto 29 mil milhões de dólares em 2000 (McDonald e Lavelle, 2001). As crianças são também levadas muito a sério como mercado de futuros; por isso, a ênfase está na construção da lealdade à marca com a esperança de criar um cliente para a vida. Os anúncios televisivos (TV) passaram a fazer parte da vida quotidiana das crianças. As questões agora são: Porque é que tantos anúncios televisivos são dirigidos às crianças? Como é que as crianças reagem a estes anúncios? Como fazem para colocar o produto no mercado? Como é que estes anúncios de TV modificam o comportamento das crianças enquanto consumidores? e que papel devem os pais desempenhar no comportamento dos seus filhos verem TV?. Os questionários foram distribuídos a 100 famílias em Cannanland, Ota, Nigéria (uma comunidade universitária), apenas 90 eram utilizáveis. Foram utilizadas estatísticas de qui-quadrado para analisar os dados; p<0,005 com df 4 e valor de qui-quadrado variou de 15,000 a 29,222. O estudo demonstrou que os anúncios infantis têm um grande impacto nas crianças, porque são facilmente influenciados por anúncios que, na sua essência, afectam consciente ou inconscientemente o comportamento de compra da família; em resultado da procura das crianças pelo(s) produto(s) publicitado(s) na TV.