Jornal de Imunologia Clínica e Celular

Jornal de Imunologia Clínica e Celular
Acesso livre

ISSN: 2155-9899

Abstrato

Correlação de anticorpos teciduais e reatividade imunológica alimentar em amostras de pacientes selecionadas aleatoriamente

Jama Lambert* e Aristo Vojdani

Objetivos: Antígenos alimentares específicos, como gliadinas e caseínas, foram bem documentados como desencadeadores de reatividade imunológica a tecidos humanos, devido à reatividade cruzada ou mimetismo molecular. Antígenos alimentares, como aglutininas, são conhecidos por se ligarem a tecidos humanos, o que pode resultar em autoanticorpos. Este estudo teve como objetivo examinar a correlação entre anticorpos de proteína alimentar e anticorpos teciduais.

Método: Selecionamos 118 pacientes nos quais os anticorpos alimentares e teciduais foram medidos simultaneamente em nosso laboratório. Os dados foram coletados sobre a reatividade de IgG do paciente às gliadinas de trigo e glutenina; reatividade de IgG+IgA às caseínas, butirofilina do leite e outras proteínas do leite; e reatividade de IgG à aglutinina do gérmen de trigo (WGA) e reatividade de IgG+IgA a outras lectinas/aglutininas alimentares. Comparamos a positividade de IgG+IgA tecidual entre pacientes positivos para anticorpos alimentares versus pacientes negativos para anticorpos alimentares.

Resultados: Dos 45 pacientes negativos para IgG contra proteínas do glúten, 16 (35%) foram reativos contra um ou mais tecidos, enquanto dos 45 positivos para IgG contra proteínas do glúten, 29 (64%) foram reativos contra tecidos. Dos 30 pacientes negativos para anticorpos de proteínas lácteas, 9 (30%) foram reativos contra um ou mais tecidos, enquanto dos 30 pacientes positivos para anticorpos lácteos, 22 (73%) foram reativos contra tecidos. Dos 25 pacientes negativos para IgG contra WGA, 8 (22%) foram reativos contra um ou mais tecidos, enquanto dos 25 pacientes positivos para IgG contra WGA, 19 (76%) foram reativos contra tecidos.

Conclusão: Pacientes com reatividade de anticorpos a proteínas alimentares específicas apresentaram maior coocorrência de autoanticorpos teciduais do que pacientes sem reatividades alimentares. Mais estudos são necessários para avaliar o papel de longo prazo da dieta no início e no gerenciamento da autoimunidade.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido com recurso a ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisto ou verificado.
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