ISSN: 2167-0870
Satabdi Datta1, Neloy Kumar Chakroborty2, Deepinder Sharda1, Komal Attri1,3, Diptiman Choudhury1,3*
Antecedentes: As progressões da primeira e segunda vagas da pandemia da COVID-19 na Índia foram heterogéneas em diferentes regiões e nos seus respectivos estados e territórios da união. O nosso trabalho visa compreender as principais diferenças entre as duas vagas e as estratégias de mitigação implementadas durante estas vagas.
Métodos: Foi feita uma análise transversal das variações temporais em novos casos e fatalidades em todos os estados da Índia tanto para a primeira vaga (30 de janeiro de 2020 a 31 de janeiro de 2021) como para a segunda vaga (1 de fevereiro de 2021 a 29 1 de maio de 2021) da pandemia. Foram quantificadas variações em diferentes parâmetros epidemiológicos, como a razão de letalidade (CFR), a razão cumulativa de casos (CCR) e a razão cumulativa de mortalidade (CDR). Na maioria dos estados e UT, a proporção de testes para casos foi encontrada abaixo da marca recomendada pela OMS.
Resultados: As regiões Sul e Oeste foram as que mais contribuíram em termos de casos e de óbitos em ambas as vagas. O estado de Punjab e Maharashtra reportaram o CFR mais elevado (3,24 e 2,5, respetivamente) do país durante a primeira vaga e as Ilhas Andaman e Nicobar (2,6) e Punjab (2,25) reportaram o CFR mais elevado durante a segunda. Goa e Deli apresentaram, respetivamente, a CCR e CDR mais elevadas durante a primeira vaga, enquanto Lakshadweep e Goa registaram, respetivamente, a CCR e CDR mais elevadas na segunda vaga.
Conclusão: O estudo compreende a heterogeneidade cronológica nos padrões de progressão da pandemia e na gravidade da segunda vaga em todos os estados do país, destacando as principais regiões hotspots e algumas lacunas nas estratégias de mitigação.