Markéta Kovážová, Hubert Kalbacher, Andreas Peter, Hans-Ulrich Häring, Norbert Stefan, Andreas Birkenfeld, Erwin Schleicher, Konstantinos Kantartzis
Objetivos: A hepatocina Fetuína A (Fet A) tem sido associada a diversos estados patológicos como resistência à insulina, diabetes tipo 2, doença macrovascular e calcificação ectópica e vascular sistêmica. Fet A também pode desempenhar um papel no crescimento tumoral e na metástase. A atividade biológica de Fet A pode ser afetada por várias modificações, incluindo fosforilação, O- e N-glicosilação e ligação de ácidos graxos. Métodos: Desenvolvemos um ensaio baseado em anticorpos para a detecção de Fet A fosforilado na serina 312. O padrão de ácidos graxos foi determinado por cromatografia gasosa. Resultados: Usando o anticorpo, descobrimos que a fosforilação era estável no plasma ou soro humano em temperatura ambiente por 8 horas. Observamos que o Fet A está presente em várias formas de glicosilação no plasma humano, mas a extensão da fosforilação do Ser 312 não foi associada à glicosilação. O padrão de fosforilação não mudou durante um OGTT (0–120 min). Descobrimos ainda que o Fet A humano se liga preferencialmente a ácidos graxos saturados (>90%) às custas de ácidos graxos mono e poliinsaturados. Conclusões: Nossos resultados indicam que diferentes espécies moleculares de Fet A estão presentes no plasma humano e que essas diferentes modificações podem determinar os diferentes efeitos biológicos do Fet A.