ISSN: 2167-7700
John Dimitriadis e Aristóteles Bamias
O cancro urotelial (CU) pode desenvolver-se em qualquer parte do trato urinário (rim, ureter, bexiga, uretra). É caracterizada como não invasiva muscular, invasiva muscular e metastática, sendo que estas categorias diferem no prognóstico e na gestão. A UC não metastática é um exemplo ideal para a gestão multidisciplinar, uma vez que o seu tratamento requer a participação de urologistas, patologistas, oncologistas médicos e radiooncologistas. Por conseguinte, têm havido esforços constantes de diferentes sociedades médicas para compor as diretrizes de prática clínica (CPGs) sobre a gestão da CU invasiva muscular não metastática (nmMIUC) [1-12]. A principal questão é que a maioria destas guidelines são baseadas em diferentes níveis de evidência (LoE), produzindo diferentes graus de recomendação (GoR) e, juntamente com a falta de grandes ensaios clínicos randomizados, torna problemática a sua implementação na prática clínica diária em certos aspectos.