ISSN: 0975-8798, 0976-156X
Alekhya ayalapuram, Shiva charan yadav, Tejaswini Annam
A placenta é normalmente descartada após o nascimento como lixo médico, a sua obtenção como fonte de células é fácil e não levanta controvérsia ética. O progresso na nossa compreensão da biologia e das propriedades das células derivadas da placenta tem encorajado os investigadores a investigar os seus efeitos em modelos animais de diferentes doenças, com o objectivo final de desenvolver aplicações clínicas baseadas na utilização destas células. A placenta é um órgão feto-materno temporário que mantém a tolerância feto-materna e alberga também células estaminais/progenitoras com propriedades que as tornam candidatas atraentes para aplicação na regeneração. A Membrana Amniótica (AM) representa a camada mais interna da placenta e é composta por uma única camada epitelial, uma membrana basal espessa e um estroma avascular. Relatórios recentes indicam que a membrana amniótica humana expressa marcadores de células estaminais e tem a capacidade de se diferenciar em todas as três camadas germinativas. Estas propriedades, a facilidade de isolamento das células e a disponibilidade da placenta como tecido descartável, fazem do âmnio uma fonte de células potencialmente útil e não controversa para transplante e medicina regenerativa. No entanto, foi demonstrado que diferentes métodos de processamento, armazenamento e esterilização afetam as propriedades da Membrana Amniótica Humana (HAM). O objetivo desta revisão é esclarecer os potenciais regenerativos diferenciais do HAM liofilizado e criopreservado.