ISSN: 2161-0932
Lourenço M Agius
A proliferação induzida do genoma do papilomavírus humano e a proliferação de células epiteliais basais e suprabasais do hospedeiro na zona de transformação estão inerentemente ligadas à produção vegetativa de partículas virais da descendência, como evidenciado pela associação de elementos tardios L1 e L2 tardios que codificam proteínas do capsídeo na camada escamosa superficial células do colo do útero. A infeção abortiva é uma série de redes que utilizam atividades de citocinas para a utilização de pontos de rutura suscetíveis dentro do genoma da célula hospedeira para uma série de integração de mecanismos que promovem a imortalização das células epiteliais principalmente pelo E7 e a transformação por ação do E6. A transformação oncogénica é ainda melhorada por atividades cooperativas de E6-E7 combinados que possivelmente atuam como oncoproteínas de fusão. Uma questão intrigante é a possível disfuncionalidade da partição epissomal do ADN do HPV e a persistência e integração deste na oncogénese, enfatizando os possíveis papéis da proteína E2 do HPV tipo 16 na transformação.