ISSN: 2329-9096
Christina Danielli Coelho de Morais Faria, Larissa Tavares Aguiar, Eliza Maria Lara, Lucas Araújo Castro e Souza, Júlia Caetano Martins e Luci Fuscaldi Teixeira-Salmela
Contexto: A fraqueza muscular, comumente observada em indivíduos com AVC, é geralmente avaliada com dinamômetros portáteis. No entanto, não foram encontrados estudos que investigassem a confiabilidade da dinamometria para avaliação da força de preensão, pinça e tronco em indivíduos com AVC crônico, nem que avaliassem a melhor fonte de valores de desfecho. Objetivos: Investigar a confiabilidade teste-reteste e interavaliadores do dinamômetro portátil para avaliação da força de preensão, pinça e tronco em indivíduos com AVC crônico e verificar se o uso de várias fontes de desfechos (primeiro ensaio, as médias de dois e três ensaios) afetou os valores obtidos, bem como suas confiabilidades. Métodos: Um estudo metodológico com 47 (58,67 ± 14,79 anos) e 38 (57,05 ± 16,23 anos) indivíduos com AVC crônico foi realizado para investigar a confiabilidade teste-reteste e interavaliadores, respectivamente. A força de preensão e pinça (polpa a polpa, palmar e lateral) foi avaliada bilateralmente, bem como a força dos flexores/extensores do tronco, flexores laterais e rotadores, com dinamometria portátil por dois examinadores independentes ao longo de duas sessões, com intervalo de 1 a 4 semanas. ANOVAs unidirecionais foram empregadas para comparar os valores entre as várias fontes de valores de desfecho. Coeficientes de correlação intraclasse (ICCs) foram calculados para investigar as confiabilidades teste-reteste e interavaliadores para todas as fontes de valores de desfecho (α = 0,05). Resultados: Para todos os grupos musculares, resultados semelhantes foram encontrados para todas as fontes de valores de desfecho (0,01