ISSN: 2161-0932
Smita Elizabeth Joseph*, Annamma Thomas, Rita Mhaskar, John Michael
Objectivo: A dor do parto é provocada pela contracção dos músculos uterinos e pela pressão da parte de apresentação do bebé sobre o colo do útero. A gestão eficaz da dor do parto desempenha um papel decisivo no resultado do parto, indicando a necessidade de uma terapêutica não farmacológica para a gestão da dor do parto.
Métodos: Foi realizado um ensaio clínico randomizado em 300 mulheres grávidas com baixo risco pré-natal que previam o parto vaginal de termo num hospital terciário no sul urbano da Índia. Durante a fase ativa da primeira fase do trabalho de parto, as mulheres do grupo experimental receberam TENS cuja intensidade foi aumentada com o aumento da dor e as mulheres do grupo controlo receberam TENS na intensidade basal. Ambos os grupos de mulheres receberam cuidados obstétricos de rotina. O desfecho primário foi a intensidade da dor do parto avaliada pela Escala Visual Analógica aos 3 cm-4 cm de dilatação cervical e na dilatação cervical completa. Um teste t de amostras independentes comparou as pontuações médias da EVA e a duração do trabalho de parto entre os grupos. Foi utilizado um teste qui-quadrado para comparar variáveis categóricas entre os grupos.
Resultados: O grupo experimental (n=150) apresentou pontuações médias VAS estatisticamente significativamente mais baixas na dilatação cervical completa do que o grupo controlo (n=150) (p<0,001) e uma duração estatisticamente significativa mais curta da fase de trabalho de parto ativo do que o grupo controlo (p<0,001).
Conclusão: Os resultados deste estudo indicam que a TENS pode ser utilizada como terapêutica não farmacológica para reduzir a perceção da dor e encurtar a fase ativa da primeira fase do trabalho de parto.