ISSN: 2471-9455
Noah Eggebraaten e Youkyung Bae
Objectivo: Este estudo examinou os resultados de variações procedimentais comuns de testes de limiar de reconhecimento de fala (SRT), especificamente relacionados com os efeitos de tonicidade de sílaba igual, libertação de consoante de paragem final de palavra e familiarização prévia, com o estado de linguagem dos participantes tido em consideração.
Métodos: Os SRT foram obtidos de 40 adultos com audição normal. Vinte participantes receberam familiarização prévia com a lista de espondeados e os outros 20 não receberam familiarização prévia. Foram administrados testes SRT repetidos utilizando três registos diferentes que variavam em termos de acento silábico e padrões de libertação de oclusiva final de palavra.
Resultados: O grupo com familiarização prévia demonstrou um limiar significativamente inferior ao grupo sem familiarização prévia, em aproximadamente 5 dB NA. Apesar dos efeitos estatisticamente significativos do acento silábico igual e da libertação da oclusiva final da palavra nos SRTs, a magnitude das alterações do SRT provocadas por estas variações acústico-fonéticas foi apenas ligeiramente acima de 1 dB NA. Os monolingues superaram geralmente os bilingues nos resultados do TRS com uma diferença de limiar inferior a 3 dB NA.
Conclusão: Os resultados do presente estudo sugerem que a familiarização dos ouvintes com o vocabulário do teste antes da administração da SRT deve continuar a ser um requisito processual importante. São necessárias pesquisas futuras que abordem até que ponto as variações acústico-fonéticas da produção do espondee afetam os SRTs em indivíduos com deficiência auditiva.