ISSN: 2329-9096
Ib R. Odderson*, James J. Ying
Este é o primeiro estudo a relatar que o exercício é um fator de risco para a disseminação de neurotoxina após quimiodenervação cervical. Embora o exercício após a injeção no músculo do membro seja conhecido por aumentar os efeitos; os efeitos do exercício após a quimiodenervação cervical são desconhecidos. Relatamos uma série de casos em que o exercício após a quimiodenervação cervical foi associado a eventos adversos ou nenhum benefício. A dose variou de 70 a 175 unidades de onabotulinumtoxina A e todas as injeções foram realizadas sob orientação de EMG. O exercício após a quimiodenervação foi na forma de trabalho manual, como impressão de logotipos, pintura, levantamento e limpeza. Os eventos variaram de disfagia, disartria, visão turva, fraqueza muscular, cabeça pesada e dormência, a nenhum benefício. Em conclusão, a quimiodenervação dos músculos do pescoço seguida de exercício pode exacerbar a disseminação da neurotoxina, limitar o efeito terapêutico e causar eventos adversos.