ISSN: 2329-9096
Diagne Ngor Side, Mboup Fatou Diallo, Sy Amelie Ndeye Makarame, Lo Papa Ndiouga, Ba Seydina Ousmane, Tall Isseu, Diop Amadou Gallo
Objetivo: As capacidades funcionais do AVC parecem ser menores quando comparadas às do membro inferior. Realizamos um estudo transversal, prospectivo para avaliar as capacidades funcionais do membro superior parético após AVC.
Metodologia: Pacientes com AVC confirmado, além de 3 meses, foram incluídos. Habilidades funcionais avaliadas pelo número máximo de toques do dedo indicador por minuto (teste de taping), tempo para colocar e retirar 25 pinos (teste de nove pinos de furo) e o teste de braço de Franchay. Mantivemos uma diferença significativa de 27 segundos (teste de nove pinos de furo), 28 disparos (teste de taping) entre o lado parético e o lado saudável.
Resultados: Foram incluídos 40 pacientes, com média de idade de 54 anos. A razão sexual foi de 0,7. Os testes de pegada, braço de Franchay, teste de bandagem e teste de nove furos foram normais em 60%, 55,5%, 20% e 25%, respectivamente. Os fatores de prognóstico funcional são acidente vascular cerebral isquêmico (p = 0,003-0,02), fraqueza (p = 0,000) e negligência (p = 0,000).
Discussão e conclusão: As atividades funcionais do membro superior, após AVC, são mais pejorativas naquelas que exigem destreza manual (teste dos nove pinos e teste de bandagem). A diminuição das capacidades funcionais do membro superior em pacientes com AVC, além de 6 meses de evolução, pode ser explicada pelo agravamento da espasticidade, reabilitação descontínua e insuficiência de integração social e profissional.