ISSN: 2161-0487
Oluwatoyin Olatundun Ilesanmi
As crises indolores e dolorosas são fenómenos comuns nas crises falciformes. As pessoas com Transtorno Falciforme (DF) experimentam dores crónicas e agudas ao longo da vida. A crise dolorosa é desagradável com grande variação de intensidade, qualidade, duração e persistência. É responsável por mais de 60% das admissões hospitalares em qualquer ano de pessoas afetadas pela doença falciforme. Foram feitas poucas tentativas para avaliar as diferenças de género na frequência e intensidade da dor, bem como nos tipos de crises frequentemente experienciadas pelos indivíduos que sofrem de DF. Assim, a investigação focada nas diferenças de género nas crises de doença falciforme é insuficiente, apesar de os dois homens relatarem frequentemente limiares de dor mais baixos, classificações de dor mais elevadas e menor tolerância à dor. Os homens afetados pela anemia falciforme apresentam também um baixo nível de óxido nítrico. Psicologicamente, as mulheres experienciaram um elevado nível de ansiedade em relação às crises relacionadas com a gravidez. Assim, existe uma compreensão e uma consciência limitadas entre os profissionais de saúde mental sobre a necessidade de aconselhamento genético e sobre a gestão psicoterapêutica das crises dolorosas nas pessoas afetadas pela DF. Daí a necessidade desta investigação que tente examinar as diferenças nas crises, bem como oferecer soluções para as implicações genéticas e de saúde mental destas perturbações.