Imunogenética: Acesso Aberto

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Abstrato

Genótipo HLA na Esclerose Múltipla: O Papel no Início da Doença, Curso Clínico, Estado Cognitivo e Resposta ao Tratamento: Um Passo Claro em Direção à Terapêutica Personalizada

Petros Stamatelos, Maria Anagnostouli

A Esclerose Múltipla (EM) é provavelmente a doença inflamatória crônica e desmielinizante mais bem estudada do Sistema Nervoso Central (SNC), com um claro impacto na qualidade de vida dos pacientes. Muitos fatores foram descritos como tendo um papel no início e no curso clínico da doença, bem como na resposta à medicação. Esses fatores incluem idade de início, sexo, infecções virais, genótipo do Antígeno Leucocitário Humano (HLA), genes não HLA, níveis de Vitamina D e tabagismo. O perfil genético HLA é o mais importante, pois não apenas influencia todos os aspectos da doença, mas também modifica o efeito dos outros fatores.

Neste artigo de revisão, resumimos o efeito decisivo do genótipo HLA na iniciação da EM, curso clínico, comprometimento cognitivo e resultado terapêutico, bem como em outras doenças desmielinizantes do SNC (incluindo Neuromielite Óptica e Encefalomielite Disseminada Aguda). HLA-DRB1*15:01 é o alelo mais bem estabelecido, aumentando o risco de EM em 2-3 vezes e influenciando a resposta à medicação de primeira linha (incluindo Interferon-beta e Acetato de Glatiramer), mas neutralizando a formação de anticorpos contra natalizumabe também. Outros alelos HLA de Classe I e Classe II têm um efeito prejudicial (DRB1*08:01, 03:01, 13:03, 15:03, 04:05) ou protetor (DRB1*14:01, *07, *11, A*02:01) na EM. Levando em consideração suas interações epistáticas, concluímos que a genotipagem do HLA pode levar a uma abordagem individualizada de pacientes com EM, em diferentes grupos étnicos.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido com recurso a ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisto ou verificado.
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