Antropologia

Antropologia
Acesso livre

ISSN: 2332-0915

Abstrato

Como progredir da opinião à racionalidade: o papel da filosofia como fundamento da bioética

Gilberto A Gamboa-Bernal*

As diferentes versões da bioética baseiam-se em elementos filosóficos e éticos subjacentes muito específicos. Cada doutrina filosófica ou corrente de pensamento é a fonte de um determinado conjunto de ética e cada conjunto de ética apoia uma versão distinta de bioética que depende da sabedoria ou da miopia tanto da filosofia como da ética em que se baseia.

Este artigo procura explicar como se processa a relação entre filosofia, ética e bioética e identificar as principais consequências do “parentesco” determinado por esta afinidade. É utilizada uma situação hipotética para mostrar as várias soluções possíveis com cinco tríades diferentes que podem ser estabelecidas, atualmente, como parte desta relação.

As consequências bioéticas do “parentesco” entre a filosofia, a ética e a bioética são ilustradas com base na explicação anterior. O alcance limitado das opiniões e o seu contraste com o discurso racional fundado na realidade conduz a várias conclusões: a resolução de problemas bioéticos implica que comecemos por um pensamento devidamente apoiado por uma antropologia filosófica que ofereça a melhor garantia de exactidão, racionalidade, consistência interna e possibilidade para a prática, que fornece, posteriormente, a base para um pensamento ético objectivo, capaz de desmascarar qualquer relativismo, reducionismo ou ideologização. Desta forma, será possível dar respostas aos problemas associados à vida em geral e à vida humana em particular.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido com recurso a ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisto ou verificado.
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