Jornal de antivirais e antirretrovirais

Jornal de antivirais e antirretrovirais
Acesso livre

ISSN: 1948-5964

Abstrato

Será o ângulo de fase um indicador prognóstico do estado nutricional em doentes cirróticos?

Sabrina Alves Fernandes, Maria Cristina Gonzalez, Lilian Bassani, Daniella Miranda, Bianca Pivatto, Daniele Lazzarotto Harter e Cláudio Augusto Marroni

Justificação e Objectivo: O valor do ângulo de fase, obtido por análise de impedância bioeléctrica, é um importante indicador prognóstico em diversas condições clínicas. Este estudo teve como objetivo comparar o desempenho do ângulo de fase padronizado com o do score de Child-Pugh, um conhecido indicador prognóstico da doença hepática crónica.
Métodos: Foi realizado um estudo transversal com doentes cirróticos. Foi realizada a análise de impedância bioelétrica e calculado o ângulo de fase padronizado. O ângulo de fase padronizado baixo foi definido como um valor abaixo de -1,65. O nível de significância foi fixado em 5%.
Resultados: Dos 195 participantes, 59% eram do sexo masculino. A média de idades foi de 55,9 ± 10,8 anos; 59% dos doentes foram classificados como Child-Pugh classe A, 22,6% como classe B e 18,5% como classe C. A média do Ângulo de Fase foi de 5,79 (±1, 20) com um z-score médio -0,75 (±1, 61) . 76,4% da população estudada apresentava um Ângulo de Fase indicativo de bom prognóstico.
Conclusões: O ângulo de fase padronizado correlacionou-se com o score de Child-Pugh e pode, por isso, ser considerado um indicador prognóstico fiável do estado nutricional em doentes cirróticos.

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