ISSN: 1948-5964
Umut Devrim Binay, Faruk Karakecili, Orcun Barkay, Ozlem Gul, Cuma Mertoglu
Enquadramento: É necessário utilizar uma vacina eficaz para acabar com a pandemia de COVID-19. A vacina CoronaVac é utilizada no nosso país e pretendemos examinar o nível de desenvolvimento de anticorpos após a primeira dose.
Métodos: Trata-se de uma pesquisa retrospetiva e transversal. Foram analisados os dados das pessoas que se candidataram a um hospital universitário entre janeiro e fevereiro de 2021. Foram incluídos aqueles que tiveram medição de IgG e IgM para SARS-CoV-2 nas duas semanas anteriores à vacina CoronoVac, e aqueles que foram ambos considerados negativos e que tiveram medição de IgG e IgM para SARS-CoV-2 após a primeira dose da vacina CoronaVac. SARS-CoV-2 IgG/IgM foram medidos pelo dispositivo VIDAS ® (BioMérieux, Marcy-l’Etoile, França) para a detecção de IgG/IgM específico da proteína spike de SARS-CoV-2 em soro humano com ELFA (Enzyme Linked Fluorescent Ensaio).
Resultados: Foram incluídas 30 pessoas nesta pesquisa. Verificou-se que os indivíduos apresentaram dosagens de IgG e IgM para SARS-CoV-2 entre os 14 e os 21 dias após a primeira dose da vacina CoronaVac. Observou-se que 30% (n=9) dos casos tinham antecedentes de COVID-19. A taxa de positividade para o nível de IgG SARS CoV-2 após a vacinação foi de 40% (n=12/30) e foi de 77,8%. (n=7/9) nos casos com história de COVID-19 e foi significativamente superior aos sem história de COVID-19 (p=0,013).
Conclusões: Uma única dose da vacina CoronaVac não é suficiente, mas talvez uma única dose de vacinação possa ser suficiente para quem já teve COVID-19.