Jornal de Ciência e Terapia Celular

Jornal de Ciência e Terapia Celular
Acesso livre

ISSN: 2157-7013

Abstrato

Plasticidade metabólica em células cancerígenas: reconectando a função mitocondrial ao controlo do cancro

Krishnan Ramanujan V

O aumento anómalo da atividade glicolítica define uma das principais alterações metabólicas nas células cancerígenas. A realização deste recurso levou a avanços críticos nas técnicas de deteção de cancro, como a tomografia por emissão de positrões (PET), bem como a uma série de caminhos terapêuticos direcionados para as principais etapas glicolíticas dentro de uma célula cancerígena. A sobrevivência de uma célula normal e saudável depende de um equilíbrio sensível entre a glicólise primordial e uma bioenergética mitocondrial mais regulada. A diferença saliente entre estas duas vias bioenergéticas é que a disponibilidade de oxigénio é um requisito obrigatório para a via mitocondrial, enquanto a glicólise pode funcionar sem oxigénio. As observações iniciais de que algumas células cancerígenas regulam positivamente a atividade glicolítica mesmo na presença de oxigénio (glicólise aeróbia) levaram à hipótese de que tal metabolismo alterado das células cancerígenas decorre de uma disfunção mitocondrial inerente. Embora a validade geral desta hipótese ainda esteja a ser debatida, uma série de esforços de investigação recentes produziram clareza sobre as origens fisiológicas deste fenótipo de glicólise aeróbia em células cancerígenas. Com base nestes estudos recentes, apresentamos um esquema generalizado do metabolismo das células cancerígenas e propomos uma nova hipótese que pode racionalizar novos caminhos de intervenção no cancro.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido com recurso a ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisto ou verificado.
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