ISSN: 2161-0932
Magdy A Mohamed, Allam M Abdelmonem, Mostafa A Abdellah e Adel A Elsayed
Objectivo: Estudar a eficácia e segurança da associação glibenclamida/metformina como opção de tratamento para mulheres grávidas com diabetes gestacional ou diabetes mellitus tipo 2 em comparação com a insulinoterapia convencional.
Métodos: Foram incluídas 84 grávidas com gravidezes únicas (65 mulheres com diabetes gestacional e 19 com diabetes mellitus tipo 2). Foram alocados aleatoriamente para receber a combinação glibenclamida/metformina ou insulina. O desfecho primário foi a obtenção do nível de controlo glicémico desejado. A presença ou ausência de complicações maternas, fetais e/ou neonatais foi medida como desfechos secundários.
Resultados: Não se verificaram diferenças entre o grupo tratado com hipoglicemia oral e o grupo tratado com insulina no que diz respeito aos níveis médios de glicemia. Foi de 125,64 ± 18,15 mg/dL no primeiro grupo e de 124,62 ± 9,29 mg/dL no último. Não houve diferença significativa quanto ao volume de líquido amniótico, idade gestacional ao parto e tipo de parto. Além disso, não houve diferença significativa entre os dois grupos no que diz respeito aos resultados fetais; a mortalidade perinatal foi de 7,1% no grupo de hipoglicemia oral em comparação com 4,8% no grupo de insulina, e a taxa de anomalias congénitas foi de 4,9% no grupo de hipoglicemia oral em comparação com 9,5% no grupo da insulina. Também não se verificou diferença estatisticamente significativa em relação ao peso neonatal ao nascimento, glicemia umbilical neonatal, incidência e tempo de internamento na UCIN.
Conclusão: O tratamento da diabetes gestacional e da diabetes mellitus tipo 2 em grávidas com a associação glibenclamida/metformina ou insulina parece ser equivalente tanto para a mãe como para o recém-nascido.