Jornal de Doenças Infecciosas e Medicina Preventiva

Jornal de Doenças Infecciosas e Medicina Preventiva
Acesso livre

ISSN: 2329-8731

Abstrato

Padrão e determinantes da displasia cervical e infecções microbianas associadas em um hospital terciário, Nigéria

Joseph Oludare Elujoba *, Kayode Olusegun Ajenifuja, Olanrewaju O Oyegbade, Emmanuel Akintunde Abioye-Kuteyi, Samuel Anu Olowookere, Ibrahim S Bello, Akinjide Olurotimi Ogundokun, Adeyemi Adeleke Adesina, Olarinde Olaniran Idowu Ademola Soremekun

Contexto: A displasia cervical pode levar ao câncer cervical, um grande problema de saúde reprodutiva de mulheres em
países em desenvolvimento.
Objetivo: Este estudo avaliou o padrão de displasia cervical e infecções endocervicais associadas entre
mulheres atendidas em um hospital terciário nigeriano.
Métodos: Estudo transversal descritivo de 80 mulheres que consentiram e compareceram à clínica geral de um
hospital terciário recrutadas por técnica de amostragem aleatória sistemática ao longo de dois meses. Um
questionário administrado por entrevistador foi usado para avaliar os dados sociodemográficos, histórico ginecológico relevante e resultados anteriores do exame de Papanicolau
das entrevistadas. O exame de Papanicolau e os swabs endocervicais foram coletados para citologia e microscopia, cultura
e teste de sensibilidade. Um segundo swab endocervical foi coletado para teste de antígeno de clamídia. Os dados foram analisados ​​usando
estatística descritiva e inferencial.
Resultados: Das oitenta mulheres recrutadas, setenta e sete (96,3%) concluíram o estudo. A maioria (40,3%) estava na
faixa etária de 18 a 34 anos, e a maioria (93,5%) era do grupo étnico iorubá. Setenta (90,9%) entrevistados eram
casados ​​ou já foram casados. Displasia cervical foi detectada em 19,5% dos entrevistados, ASCUS (14,3%) e
LGSIL (5,2%). A prevalência de infecção endocervical foi de 39,0%, com múltiplos organismos infecciosos detectados
em 9,1% dos entrevistados. Os organismos infecciosos mais comuns foram Candida albican (14,3%) e Chlamydia
trachomatis (7,8%). A prevalência de displasia cervical aumentou de 13,0% entre a faixa etária de 18 a 34 anos para 66,7%
entre a faixa etária de 45 a 54 anos (p = 0,002). Cerca de 40% das que tiveram a primeira relação sexual antes dos 18 anos tinham
displasia cervical, em comparação com 15,6% das que tiveram sua estreia sexual com ≥ 18 anos ou mais (p=0,029). Não houve
relação significativa entre infecções endocervicais e displasia cervical neste estudo.
Conclusão: Displasia cervical e infecções endocervicais foram comuns entre as entrevistadas, com associações significativas
entre displasia cervical, aumento da idade e coitache precoce. Estratégias devem ser colocadas em prática para garantir
exames regulares de Papanicolau e intervenções apropriadas.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido com recurso a ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisto ou verificado.
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