ISSN: 2165-7548
Alemães Devia-Jaramillo, Jenny Castro-Canoa e Emiro Valverde-Galván
A sépsis é uma doença mortal, cada vez mais complexa e frequente, que exige a gestão de diferentes especialistas. O médico de emergência é o primeiro e um dos mais importantes médicos a lidar com o doente séptico grave, pois uma gestão inicial adequada é fundamental para um desfecho favorável. No serviço de urgência pode ser difícil prever quais os doentes que ficarão mais doentes apenas com informação dos sinais vitais, e é ainda mais difícil prever quais os doentes que necessitarão de tratamento médico mais intensivo. Por isso é necessário que existam mais recursos para medir a perfusão tecidular de forma precoce e simples no serviço de urgência, para que o médico de emergência consiga estabelecer quais os doentes que necessitam de intervenção mais precoce para melhorar o seu estado de perfusão, apesar de não apresentarem qualquer sintoma clínico. O objetivo deste artigo é propor um algoritmo diagnóstico e terapêutico para o doente hipoperfundido com choque séptico no SU.