Revista de Psicologia e Psicoterapia

Revista de Psicologia e Psicoterapia
Acesso livre

ISSN: 2161-0487

Abstrato

Traços de Personalidade e Percepção da Deficiência após Paralisia Facial

Rossella Togni, Marta Abbamonte, Mario Comelli, Silvia Mandrini, Anna Dall’Angelo, Chiara Pavese, Elisabetta De Bernardi, Federico Mariani, Vittorio Sala, Edgardo Caverzasi, Ines Giorgi, Ettore Carlisi and Elena Dalla Toffola

Objectivo: O objectivo deste estudo foi determinar e quantificar como os traços de personalidade modulam a conhecida relação entre o comprometimento neuromuscular e a percepção de incapacidade física e social em doentes com paralisia facial. Métodos: Sessenta e um doentes com paralisia facial foram avaliados através do Sunnybrook Facial Grading System (SFGS), Índice de Incapacidade Facial (FDI), Inventário de Depressão de Beck (BDI) e Inventário de Temperamento e Caráter (TCI). Para estimar o efeito dos traços de personalidade na incapacidade física e social no que diz respeito ao comprometimento neuromuscular, foram ajustados e validados dois modelos polinomiais utilizando variantes específicas de personalidade e o score composto SFGS como variáveis ​​explicativas. Resultados: Foi esclarecido o papel dos traços de personalidade na modulação da perceção da incapacidade funcional e social/bem-estar. Foi estimado um efeito linear dos traços Auto-direcionamento e Cooperatividade na perceção da incapacidade funcional em relação ao comprometimento facial, igual respetivamente a -0,21 pontos [IC 95 (-0,35; -0,07)] e +0,23 pontos [IC 95 ( 0,06; 0,39)] na pontuação do IDE para qualquer nível de desvio da média de cada traço de personalidade. No que diz respeito à incapacidade social/bem-estar, estimou-se um efeito linear dos traços Procura de Novidades e Persistência, igual respectivamente a +3,88 pontos [IC 95 (1,25; 6,49)] e +6 ,58 pontos [IC 95 (0,21; 13,17)] para qualquer nível de desvio da média. Conclusão: Os traços de personalidade influenciam de forma diferente a relação entre a perceção da deficiência e o comprometimento neuromuscular na paralisia facial. Esta questão pode ser útil para melhorar a relação entre médico e doente e permitir intervenções terapêuticas personalizadas.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido com recurso a ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisto ou verificado.
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