Revista de Cuidados Farmacêuticos e Sistemas de Saúde
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Abstrato

Transmissão fitoquímica do exsudato de Aloe otallensis e sua consequência sobre o parasita Leishmania donovani

Senhor Tesfaye Zerihun

Leishmanioses são um grupo de doenças causadas por parasitas protozoários do gênero Leishmania. A picada de moscas da areia infectadas, patógenos humanos do gênero Phlebotomus, transmite as doenças. Isso é caracterizado por um espectro de manifestações clínicas: leishmaniose cutânea, mucocutânea e visceral. Elas são distribuídas em todo o mundo e parecem ser muito mais abundantes e um problema de saúde pública. A prevalência geral de leishmaniose é de 12 milhões de casos e uma ocorrência aproximada de 0,5 milhão de casos de leishmaniose visceral (LV) e 1,5 milhão de casos de leishmaniose cutânea (LC) é relatada [4]. Por causa disso, a Organização Mundial da Saúde listou a leishmaniose como a terceira doença mais importante transmitida por vetor, depois da malária e da doença do sono. A África Oriental é uma das principais áreas endêmicas de Leishmania do mundo, e a doença ocorre principalmente na Eritreia, Etiópia, Quênia, Somália, Sudão e Uganda. A leishmaniose na Etiópia é causada principalmente pela Leishmania donovani (L. donovani), que causa a LV. Em alguns casos, a Leishmania tropica e a Leishmania major (L. major) podem causar a LC. As faixas etárias mais afetadas foram de 11 a 20 anos. A LV foi descoberta na Etiópia por volta de 1942 e, desde então, é reconhecida como uma doença endêmica na maioria das terras baixas e áreas áridas do país, como Segen, Weyto e vale de Omo na parte sul do vale do Rift, Ocholo no sudoeste e Metema, planície de Humera no noroeste. As fêmeas dos flebotomíneos requerem uma refeição de sangue para fornecer nutrição para o desenvolvimento dos ovos, exceto material vegetal (néctar). Para satisfazer sua necessidade, elas picam mamíferos, incluindo seres humanos, durante o período escuro. Quase exclusivamente, a transmissão da leishmaniose é através da picada de um flebotomíneo infectado, mas há relatos de agulhas compartilhadas infectadas congênitas e venéreas que transmitem a doença.

O número de opções de tratamento aumentou na última década. Alguns dos medicamentos usados ​​para o tratamento são antimoniais pentavalentes, como estibogluconato de sódio (SSG), anfotericina B, paromomicina (PM), miltefosina (MLT) e antimoniato de meglumina (glucantime). Mas cada tratamento ainda tem muitas desvantagens. Na maioria das vezes, eles são difíceis e demorados de administrar, tóxicos, caros e a resistência é um grande problema. Devido a isso, os pacientes devem ser tratados internando-se no hospital. Atualmente, devido a esses problemas, pesquisas foram realizadas para investigar plantas historicamente reivindicadas por sua atividade antileishmania in vitro contra parasitas Leishmania.

Aloaceae is a succulent perennial varying from small herbs to large woody trees. The family of Aloaceae, in general, have 7 genera and 650 species mostly resited to Southern Africa with only exceeding into tropical Africa and Arabia. Aloe otallensis (A. otallensis) is one of the Ethiopian endogenous plant forming small clamps. Their leaves are a rosette, erect and slightly recovered. They have grey-green color and they are sometimes very finely spotted. The marginal teeth are 8–14 per 10 cm with reddish brown color.

The species in the genus Aloe contain different classes of secondary metabolites which are made from their extraction using different solvents. For instance, water extraction of Aloe vera (A. vera) has been screened for tannins, saponins, anthraquinones, flavonoids, alkaloids and phenols. The results are all positive. Methanol extraction of A. vera shows that tannins, flavones, alkaloids and quinones are positive.

Methods:

Plant materials: The exudates of Aloe otallensis were collected in Hammer district of Southern Ethiopia. Authentication and botanical identification were done using standard identification keys by Herbarium Unit, Department of Biology, Addis Ababa University. After that, the exudate of the leaves was taken and dried at room temperature for extraction.

Extraction: Ten grams powdered exudate of the plant was macerated by using 80% methanol for 6 h with a continuous shaking of the mixture using a shaker machine. The existed supernatant solution.

Phytochemical screening was done by using the method mentioned by Evans and Trease on methanolic extract of the exudates of Aloe otallensis leaves. The extract was also evaluated for in vitro antileishmanial activity against L. donavani which is found from the Parasitology Unit of Black Lion Hospital. The result was compared to standard drugs of sodium stibogluconate, milfostin and paramomycin.

Results:

From qualitative and preliminary phytochemical screening of flavonoids, alkaloids, tannins, saponins, phenols and anthraquinones, positive results were seen only on phenols, alkaloids and saponins. The extract has a good antileishmanial activity with an IC50 of 0.123 0 μg/mL on L. donovani (AM 563). The experimental data showed that relatively it had better activity than paramomycin and milfostin but less activity than sodium stibogluconate. The data analyses were done by GraphPad Prism version 5 software after it was read by ELISA reader at the wave length of 650 nm. The phytochemical screening of the exudates of A. otallensis showed the presence of phenol, alkaloid and saponin.

Conclusões: O extrato metanólico dos exsudatos de A. otallensis tem uma boa atividade anti-leishmaniose e isso pode ser atribuído ao fenol, alcaloide e saponina presentes na planta. Mas é necessária uma análise mais aprofundada para a conformação de qual constituinte se apresenta em alta concentração para saber qual tem o efeito mais forte. Os resultados deste estudo revelam uma atividade antileishmania contra L. donovani por exsudatos de A. otallensis e sugerem que esses extratos metanólicos têm o potencial de serem usados ​​como drogas antileishmania contra as formas promastigotas de L. donovani. Mas é necessária uma análise mais aprofundada para a conformação de qual constituinte se apresenta em alta concentração e para saber qual tem o maior efeito deste extrato vegetal ativo. Isso nos ajudaria a obter uma nova droga que poderia ser potencialmente menos tóxica e mais econômica contra os parasitas Leishmania.