ISSN: 0975-8798, 0976-156X
Aravind Buddula, Mahalinga Bhat, Daniel A Assad, Betsy Thomas
Fundamento: O objetivo do estudo foi determinar a prevalência e distribuição de defeitos ósseos verticais em doentes submetidos a desbridamento por retalho aberto. Métodos: Um total de 83 indivíduos foram examinados quanto à prevalência de defeitos verticais através de observação direta durante a cirurgia periodontal. Todos os pacientes necessitaram de cirurgia periodontal num ou mais segmentos. O diagnóstico de periodontite foi feito após exame clínico e radiográfico. A cirurgia periodontal foi realizada em cada paciente e foram elevados retalhos mucoperiosteais de espessura total para obter acesso à raiz e às estruturas ósseas. Os defeitos ósseos verticais foram explorados cirurgicamente com recurso a espelho bucal, explorador e sonda periodontal. Resultados: Foram detetados 141 defeitos ósseos verticais nos 677 dentes avaliados durante a exposição cirúrgica. Destes, foram encontrados 81 defeitos verticais na maxila e 60 defeitos verticais na mandíbula. As crateras representaram quase 44% do total de defeitos. A maxila posterior apresentou a maior percentagem de dentes com defeitos verticais (26,23%), enquanto o segmento anterior mandibular apresentou a menor percentagem de defeitos verticais. Conclusão: A região posterior da maxila apresentou a maior percentagem de defeitos ósseos verticais o que pode ser explicado pelo facto de a maior espessura do osso de suporte permitir a formação de um maior número de defeitos infra-ósseos. As crateras foram consideradas o defeito mais comum.