Jornal Internacional de Medicina Física e Reabilitação

Jornal Internacional de Medicina Física e Reabilitação
Acesso livre

ISSN: 2329-9096

Abstrato

Prevalência de Comorbidades em Pacientes com Psoríase no Brasil: Resultados Preliminares do Estudo Farmacoepidemiológico Pso.BRA

Kauê Cézar Sá Justo, Aguinaldo Bonalumi FIlho, Fernando Henrique Teixeira Zonzini, Jessica Scherer Dagostini, Adriane Reichert Faria, Anber Ancel Tanaka, Michel Fleith Otuki*

A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele com envolvimento multissistêmico e associada a múltiplas comorbidades. Estima-se que a doença afete até 11,4% dos adultos. Vários fatores contribuem para o desenvolvimento e agravamento da psoríase e a identificação desses fatores é importante para individualizar a terapia e alcançar melhores resultados terapêuticos e a qualidade de vida desses pacientes. No entanto, os dados epidemiológicos são escassos, principalmente no Brasil, dificultando o manejo clínico. O objetivo do estudo Pso.BRA é traçar o perfil farmacoepidemiológico dos pacientes com psoríase no Brasil. O projeto piloto incluiu 97 pacientes maiores de 18 anos, de ambos os sexos, com psoríase diagnosticada em qualquer nível de gravidade, atendidos em dois serviços ambulatoriais de psoríase localizados em Curitiba (Paraná, Brasil). Em relação aos dados sociodemográficos, a média de idade dos pacientes foi de 55,93 anos, com predomínio do sexo masculino e da raça branca. A idade média de início da psoríase nos participantes foi de 37 anos, e cerca de metade dos pacientes relatou ter um familiar com psoríase. A média de crises por ano foi de 1,51, e a classificação de gravidade da psoríase foi de 4,33. Cerca de 23,7% relataram insatisfação com o tratamento. O prurido foi destacado como o maior incômodo entre os pacientes. Houve predomínio de obesidade, sedentarismo e circunferência abdominal alterada, além de hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto, quando comparados aos dados da população geral brasileira. Todos esses fatores associados trazem um risco cardiovascular extra aos pacientes e essas condições devem ser analisadas individualmente em busca do controle da psoríase e das comorbidades associadas. A continuidade do estudo trará dados que determinarão o perfil farmacoepidemiológico dos pacientes brasileiros, impactando significativamente a tomada de decisão para o tratamento e controle tanto da psoríase quanto das comorbidades associadas.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido com recurso a ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisto ou verificado.
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