Jornal Internacional de Medicina Física e Reabilitação

Jornal Internacional de Medicina Física e Reabilitação
Acesso livre

ISSN: 2329-9096

Abstrato

Paralisia do nervo radial após fratura do úmero: explorar ou não explorar? - Relato de caso

Ana Costa Pinheiro

A incidência de lesões do nervo radial varia de 2-17% e a fratura do úmero é a causa mais comum em adultos jovens. O tratamento de danos no nervo radial, especialmente em casos de fratura, continua sendo um desafio. Os autores relatam um caso de paralisia do nervo radial relacionada à fratura da diáfise do úmero e revisarão a literatura sobre seu tratamento. Seja fratura ou lesão associada do nervo radial, foram tratados conservadoramente, e o paciente encaminhado, é claro, à Fisiatria, para iniciar a recuperação funcional intensiva do membro superior afetado. Aos 5-6 meses após a fratura, o paciente mantém déficits sensoriais e motores radiais, e foi proposta a exploração cirúrgica do nervo radial, que foi programada, pois uma semana antes da suposta cirurgia programada, ele demonstrou recuperação, e tem plena função do nervo radial após 2 semanas. As fraturas da diáfise do úmero são tratadas principalmente de forma conservadora, o nervo radial geralmente sofre neuropraxia e sua função retorna espontaneamente após a consolidação da fratura, como ocorreu neste caso. A exploração nervosa é reservada para os casos em que não há recuperação da função nervosa 3-4 meses ou um pouco mais, após a consolidação da fratura. Dessa forma, a cirurgia de rotina do nervo sujeitaria muitos pacientes a complicações cirúrgicas desnecessárias.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido com recurso a ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisto ou verificado.
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