ISSN: 2155-9570
Abumere Akinwale, Moss Fenberg, Vanessa Vasquez e Deeba Husain
Objectivo: Avaliar o efeito da monoterapia com ranibizumab em doentes com degeneração macular relacionada com a idade neovascular (DMRI) associada a descolamento epitelial pigmentar (DPE).
Métodos: Uma revisão retrospectiva dos registos de DMRI neovascular com DEP associada tratada com doses iniciais trimestrais de ranibizumab seguidas de dosagem conforme necessário. A resposta ao tratamento foi avaliada através da avaliação das alterações da acuidade visual e da espessura macular central (CMT) por tomografia de coerência ocular. O total de injeções de ranibizumab necessárias também foi avaliado.
Resultados: Um total de 14 olhos de 12 doentes foram incluídos neste estudo. O período médio de seguimento foi de 35 meses (variação de 17 a 62 meses). A média da acuidade visual logMAR diminuiu de 0,596 (snellen ~20/80) para 1,018 (snellen ~20/200), no entanto não foi estatisticamente significativa (p=0,05). A espessura macular central média (CMT) também diminuiu do CMT inicial 258 para o CMT final 277,08. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o CMT inicial e final (p=0,60). Foram administradas uma média de 10 injeções de ranibizumab por olho (variação de 3 a 23 injeções) durante o estudo.
Conclusões: O nosso estudo piloto sugere que a monoterapia com ranibizumab administrada conforme necessário, em casos de doentes com DMRI neovascular com DEP, pode trazer benefícios questionáveis. A modalidade de tratamento pareceu ser ineficaz na melhoria da acuidade visual, bem como do CMT. Abordagens de tratamento combinadas podem ser necessárias numa fase inicial para prevenir a perda visual nestes casos.