ISSN: 2168-9784
Satoru Kaneko*, Kiyoshi Takamatsu
Objetivos: Realizar estudos intercomparativos para revalidar os princípios e o desempenho quantitativo do Teste de Dispersão da Cromatina do Espermatozoide (SCD) e do Ensaio do Cometa (CA).
Métodos: Espermatozoides humanos sem e com fragmentos granulares em fragmentação em estágio final foram purificados de sêmen normozoospérmico e usados como controles negativos e positivos de ocorrência natural (NC e PC, respectivamente). Tanto SCD quanto CA extraíram nucleoproteínas com 2,0 mol/L NaCl, 1,0 mmol/L DTT. SCD determinou que o dano ao DNA era inversamente proporcional à área do halo violeta. O CA estimou o nível de dano ao DNA eletroforeticamente a partir do número de fragmentos granulares; a chamada cauda de cometa, suas características eletroforéticas foram comparadas com a Eletroforese em Gel de Campo Pulsado de Célula Única (SCPFGE).
Resultados: O halo violeta em SCD foi determinado como consistindo de nucleoproteínas coráveis com Crystal Violet (CV) que aderiram às fibras de DNA irradiadas. SCD não conseguiu distinguir entre NC e PC. As nucleoproteínas residuais bloquearam a migração de DNA no CA natural; em contraste, SCPFGE com digestão tríptica em gel descarregou os fragmentos fibrosos e granulares além das fibras de DNA alongadas. O CA alcalino foi executado DNA em 0,3 mol/L NaOH. Embora o DNA tenha sido fragmentado em fragmentos granulares, as nucleoproteínas residuais mantiveram sua capacidade de ligação ao DNA e ainda fixaram os fragmentos recém-gerados.
Conclusão: As análises de fragmentação de DNA exigem a medição de um estágio inicial de fragmentação em espermatozoides móveis separados, uma falta de proteólise diminui os desempenhos quantitativos de CA neutro e alcalino. No geral, os resultados sugeriram que SCD e CA foram insuficientemente sensíveis como ferramentas para coletar dados para estatísticas clínicas.