ISSN: 2167-0250
Juárez-Rojas, Lizbeth, Casillas Fahiel e Retana-Márquez Socorro
O sucesso da reprodução masculina requer a produção de um grande número de espermatozoides por um processo único conhecido como espermatogênese. A espermatogênese é realizada em estreita associação com as células de Sertoli, as únicas células somáticas do epitélio seminífero que são responsáveis por fornecer suporte estrutural, nutricional e endócrino às células germinativas em desenvolvimento. O epitélio seminífero dos testículos é um tecido de rápida proliferação, onde as células germinativas, através de um grande número de divisões mitóticas e meióticas antes de sua diferenciação, culminam com a formação estrutural e funcional dos espermatozoides. O número de células germinativas que as células de Sertoli podem sustentar é mantido pela apoptose, que cumpre a eliminação de células germinativas com erros genéticos, danos ao DNA ou excesso de produção celular. A apoptose também pode ser ativada por fatores externos, como estresse, causando alterações na espermatogênese e involução testicular, o que compromete a fertilidade. Entretanto, a morte em células testiculares não é atribuída somente à apoptose, pois as células usam diferentes mecanismos para ativar sua autoeliminação, como anoikis e autofagia. Todos esses mecanismos são discutidos.