ISSN: 2684-1630
Julia Weinmann-Menke, Mara Dörken, Simone Boedecker, Martin Dennebaum, Andreas Kreft e Andreas Schwarting
Relatamos o caso de uma mulher de 44 anos com lúpus eritematoso sistêmico que apresentou um caso grave de infecção por Strongyloides após terapia imunossupressora com altas doses de esteroides e rituximabe. Devido à natureza endêmica desta doença helmíntica, suspeitamos de uma infecção assintomática pelo menos um ano antes durante visitas ao país de origem da paciente, o Brasil. Como resultado da terapia imunossupressora intensificada, uma infecção disseminada manifesta por meio de autoinfecção acelerada se desenvolveu, o que causou os sintomas clínicos. A infecção foi tratada com sucesso com os medicamentos antimicóticos ivermectina e albendazol. Um acompanhamento de mais de dois anos depois mostrou sinais de infecção contínua, embora clinicamente assintomática. Isso foi tratado novamente com sucesso com ivermectina. Devido à doença autoimune subjacente da paciente e à listagem para transplante renal devido à doença renal em estágio terminal, os acompanhamentos regulares continuarão para detecção precoce de sinais de (auto)infecção.