Jornal de Sinalização Celular

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Acesso livre

ISSN: 2576-1471

Abstrato

O flavonóide quercetina protege as células MDCK contra a toxicidade do CPT por indução de autofagia

Rozalina Abramov, Sounak Ghosh Roy, Joselyn Landazuri, Keivan Zandi, Richard A. Lockshin e Zahra Zakeri

Na quimioterapia, dois ou mais produtos farmacêuticos direcionados para diferentes vias metabólicas são frequentemente combinados na expectativa de que irão sinergizar ou funcionar de forma aditiva contra o tumor. Os flavonóides, tipicamente pigmentos vegetais policíclicos, têm muitos efeitos benéficos nos humanos, sendo inclusive supostamente anticancerígenos, induzindo a apoptose por meios indefinidos. A camptotecina (CPT), um poderoso produto quimioterápico natural utilizado na medicina tradicional chinesa, é um inibidor da topoisomerase. Neste estudo, investigámos se dois flavonóides recomendados de plantas, a baicaleína e a quercetina, afectavam a capacidade do CPT de matar as células. Expusemos células MDCK (Madin Darby Canine Kidneys) a cada flavonóide na presença ou ausência de CPT; os próprios flavonóides eram modestamente tóxicos em 50-100 μg/ml. No entanto, a quercetina, mas não a baicaleína, reduz a morte celular induzida pela CPT. Os flavonóides induziram a autofagia, que pode proteger as células contra a CPT e outros factores stressantes e é provavelmente um factor importante na protecção das células contra toxinas como a CPT. Este potencial efeito indica que nem todos os agentes supostamente pró-apoptóticos irão sinergizar com outros, podendo mesmo restringir a toxicidade oncolítica de outros medicamentos quimioterapêuticos. Produtos naturais presumivelmente benéficos utilizados na medicina popular podem mesmo antagonizar o efeito oncolítico da quimioterapia.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido com recurso a ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisto ou verificado.
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