ISSN: 2155-9899
Carvalho JL, Britto A, Souza NH, Ligeiro de Oliveira AP, Anatriello E, Albertini R e Aimbire F
Objetivo: Este estudo investigou o efeito da fototerapia (PhT) em células U937 ativadas por lipopolissacarídeo (LPS) de E. coli. Foi relatado que a PhT controla a liberação de mediadores inflamatórios de diferentes células ativadas por LPS. Não se sabe se o padrão M1/M2 do macrófago, bem como a geração de espécies reativas de oxigênio (ROS) e a secreção de citocinas pró e anti-inflamatórias de células U937 podem ser influenciados pela PhT.
Métodos: As células U937, uma linhagem celular monocítica humana, foram cultivadas e maturadas para macrófagos em um meio com LPS e irradiadas (660 nm) a 4,5 J/cm2. A apoptose foi padronizada com anexina-V e iodato de propídio (PI) e o ensaio de citotoxicidade foi avaliado por MTT. ROS foi medido por DCFH-DA. As citocinas, quimiocinas, NF-κB e atividade de Sp1 foram medidas por ELISA. PhT foi estudado na presença de um inibidor de Sp1, mitramicina.
Resultados: As citocinas e quimiocinas pró-inflamatórias, ROS e NF-κB foram reguladas negativamente por PhT. Ao contrário, IL-10, arginase, PGC-1β e glutationa foram reguladas positivamente. A atividade Sp1 foi aumentada após PhT para valores maiores do que aqueles de células tratadas apenas com LPS; opostamente, a mitramicina anulou esse efeito.
Conclusão: O PhT restaurou a polarização dos macrófagos em direção ao padrão M2, bem como equilibrou o estresse oxidativo e modulou a resposta imune, regulando positivamente a secreção de IL-10 por um mecanismo no qual o fator de transcrição Sp1 tem um papel crucial.