Jornal Internacional de Medicina Física e Reabilitação

Jornal Internacional de Medicina Física e Reabilitação
Acesso livre

ISSN: 2329-9096

Abstrato

Desvendando a complexidade das fraturas-luxações de Bosworth: uma revisão abrangente e análise de caso

Josh Edgar Barros Prieto, Eduardo Noboa, Carlos PJeñaherrera Carrillo, Francisco Endara, Alejandro Xavier Barros Castro

A luxação da fratura de Bosworth (BF) é uma lesão rara, mas grave, do tornozelo que continua sendo um desafio diagnóstico e terapêutico significativo. Descrita pela primeira vez por David March Bosworth em 1947, essa condição é caracterizada pelo aprisionamento da fíbula fraturada atrás da tíbia, resultando em um tornozelo travado. Apesar de sua raridade, a BF é frequentemente diagnosticada incorretamente ou confundida com fraturas de tornozelo mais comuns, levando a tratamento inadequado e resultados ruins. Esta revisão da literatura, combinada com um estudo de caso de nossa instituição, visa focar nas complexidades da BF, enfatizando a importância do reconhecimento precoce e do tratamento apropriado para prevenir complicações.

A BF pode se apresentar de várias formas, sendo a fratura transsindesmótica clássica (Weber B) a mais comum. No entanto, fraturas suprasindesmóticas (Weber C) e associações com fraturas de Maisonneuve também foram documentadas. O mecanismo de lesão normalmente envolve uma força de rotação externa em um pé supinado, fazendo com que a fíbula fique presa atrás da tíbia. Esse deslocamento é um fator diferenciador essencial de outras lesões do tornozelo e necessita de um alto índice de suspeita para um diagnóstico preciso.

Imagens avançadas, particularmente Tomografia Computadorizada (TC) com reconstruções 3D, são importantes para diagnosticar BF e planejar tratamento cirúrgico. O objetivo principal do tratamento é restaurar a estabilidade e a congruência do tornozelo por meio de redução meticulosa e fixação de todos os componentes da fratura. A intervenção precoce, normalmente por meio de Redução Aberta e Fixação Interna (ORIF), é essencial para evitar mais danos aos tecidos moles e complicações neurovasculares.

Este estudo de caso destaca a importância de reconhecer a BF como uma entidade clínica distinta. Maior conscientização e compreensão entre os clínicos são vitais para melhorar os resultados dos pacientes, pois o tratamento oportuno e modificado pode reduzir significativamente o risco de incapacidade a longo prazo. Pesquisas futuras devem se concentrar em coortes maiores de pacientes e acompanhamento a longo prazo para refinar ainda mais as estratégias de gerenciamento para essa lesão complexa.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido com recurso a ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisto ou verificado.
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