Ginecologia e Obstetrícia

Ginecologia e Obstetrícia
Acesso livre

ISSN: 2161-0932

Abstrato

Utilização de sulfato de magnésio no tratamento da pré-eclâmpsia grave no Centro Hospital Universitário Materno-Infantil (CHU-MEL) Cotonou Benin

Tonato Bagnan JA, Lokossou MSHS, Aboubakar F, Hounkpatin BIB, Obossou AAA, Salifou K, Lokossou A e Perrin RX

Objectivos: Avaliar as práticas profissionais e o contributo do sulfato de magnésio na melhor assistência médica às pessoas com pré-eclâmpsia grave no CHU-MEL.

Materiais e Método: Foi realizado um estudo retrospetivo e transversal com o objetivo de elaborar um artigo descritivo e analítico. O nosso estudo foi realizado no período de 15 de janeiro de 2015 a 15 de julho de 2016, ou seja, durante 18 (dezoito) meses. A amostragem foi exaustiva. A população foi constituída por todas as doentes internadas por pré-eclâmpsia grave com ou sem complicações. Os requisitos de confidencialidade foram cumpridos e foi obtido o consentimento informado de todos os participantes. Para o estudo analítico foi utilizado o teste do qui-quadrado e a diferença foi estatisticamente significativa com um valor de p inferior a 0,05.

Resultados: A prevalência de pré-eclâmpsia no período de estudo foi de 7,70% (447/5.805 partos). Dos 312 ficheiros que conseguimos encontrar e explorar, 272 revelaram que os doentes receberam uma dose de sulfato de magnésio, com uma frequência estimada de 87,18%. Foram observadas irregularidades na implementação do protocolo: a dose de manutenção foi administrada em 30% dos casos, em infusão lenta (66,33%), durante menos de 24 horas em 37,24% dos casos, e sob supervisão apenas em 22, 62% dos casos. A prevenção primária e secundária da eclâmpsia foi conseguida em 98,5% e 80% dos casos, respetivamente. Respeitar a duração do tratamento reduz significativamente o aparecimento e a recorrência das crises (p=0,003 e p=0,004). Diminuição dos reflexos e dificuldade respiratória foram observadas em 34,78% e 8,7% dos casos, respetivamente. A taxa de letalidade materna foi de 1,34% e a taxa de nados-mortos foi de 11,40%.

Conclusão: A ingestão de sulfato de magnésio é inegável no tratamento da pré-eclâmpsia grave, mas esta solução/medicamento é mal utilizada no CHU-MEL. Assim sendo, devem ser tomadas soluções adequadas na execução e monitorização do protocolo.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido com recurso a ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisto ou verificado.
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