ISSN: 2167-0250
Raffaele Baio1*, Giovanni Molisso2, Umberto Di Mauro2, Oliviero Intilla2, Alessandro Pane2, Roberto Sanseverino2
O câncer de pênis é uma condição rara na Europa, para cujo início a fimose e a má higiene são fortes fatores de risco. Mais de 95% dos carcinomas penianos são carcinomas de células escamosas. A doença inicial é curável na maioria dos pacientes, que podem ser tratados por amputação peniana convencional ou, em casos selecionados, por técnicas de preservação de órgãos. Para tumores primários mais avançados, a amputação peniana é necessária. A sobrevivência de pacientes com câncer de pênis está fortemente relacionada à presença e extensão de metástases ganglionares, para o tratamento das quais a linfadenectomia inguinal é crucial. O papel da quimioterapia, como tratamento adjuvante e neoadjuvante ou primário na doença metastática, precisa ser mais explorado em ensaios clínicos prospectivos.