ISSN: 2593-9173
Mervat H Hussein, Ali M Abdullah, Noha I Badr El Din e El Sayed I Mishaqa
Hoje em dia, a poluição das águas superficiais ou subterrâneas com pesticidas é considerada um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta e é uma consideração nacional no Egipto. As atividades agrícolas são a fonte pontual de pesticidas que poluem os corpos de água. O presente estudo investigou a potencialidade da Chlorella vulgaris para a bioremoção de uma mistura de pesticidas de 0,1 mg/mL para cada componente (Atrazina, Molinato, Simazina, Isoproturon, Propanil, Carbofuran, Dimetoato, Pendimetalina, Metoalcolar, Piriproxina) tanto como células livres quanto imobilizadas em alginato. Foram realizadas duas experiências principais, incluindo um estudo de curta duração com um tempo de contacto de 60 minutos utilizando células frescas livres e liofilizadas e outro estudo de longa duração com um período de incubação de cinco dias utilizando células livres e imobilizadas. No estudo de curto prazo, a presença de células vivas levou à percentagem de bioremoção variou de 86 a 89 e a biomassa de algas liofilizadas alcançou a bioremoção variou de 96% a 99%. Em estudos de longa duração, a presença de algas em crescimento resultou numa bioremoção de pesticidas que variou entre 87% a 96,5%. O principal mecanismo por detrás da remoção de pesticidas na fase aquosa é proposto como sendo a biossorção nas células das algas. Esta conclusão baseia-se no curto período necessário para que a remoção ocorra. Os resultados obtidos incentivam a utilização de microalgas na biorremediação de águas poluídas com pesticidas.