ISSN: 2329-8901
Divyashri G e Prapulla SG
A exposição a produtos químicos que são comummente distribuídos no ambiente e nas redondezas relacionadas com o trabalho pode ter efeitos deletérios para o sistema nervoso. A acrilamida (ACR) é uma neurotoxina bem conhecida com múltiplas aplicações químicas e industriais. A exposição ao ACR é atribuída ao stress oxidativo e é conhecida por causar um efeito neurotóxico ao alterar os níveis de neurotransmissores cerebrais. Os probióticos são escolhidos como medicina terapêutica natural contra o stress oxidativo e demonstraram a sua capacidade de modular o eixo intestino-cérebro. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito benéfico do probiótico Enterococcus faecium NCIM 5593 no estado dos neurotransmissores alterados pelo stress oxidativo induzido por ACR no cérebro de ratinhos. A exposição ao ACR em ratinhos produziu neurotoxicidade pronunciada, como evidenciado pelo aumento acentuado dos marcadores oxidativos e pela capacidade antioxidante alterada. O tratamento probiótico (4 semanas) para ratinhos jovens pode diminuir a elevação induzida pelo ACR nos marcadores oxidativos no cérebro e aumentar as atividades das enzimas antioxidantes com um aumento dos níveis de ácido gamaaminobutírico (GABA) e dopamina (DA). Os suplementos orais de E. faecium NCIM 5593 para ratinhos tratados com ACR melhoraram a disfunção neuronal e o stress oxidativo. O presente estudo sugere que esta estirpe probiótica pode ser uma potencial intervenção neutracêutica para combater as alterações moleculares induzidas pela acrilamida e o stress oxidativo.