Jornal de Ciências Agrícolas e Pesquisa de Alimentos

Jornal de Ciências Agrícolas e Pesquisa de Alimentos
Acesso livre

ISSN: 2593-9173

Abstrato

Fontes de resistência à doença da antracnose do feijoeiro no Uganda e no Brasil

Awori E 1,2 , Kiryowa M 2 , Souza TLPO 3 , Vieira, AF 4 , Nkalubo ST 2 , Kassim S 2 e Tusiime G 1

A antracnose do feijoeiro causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum está entre as doenças mais destrutivas do feijoeiro-comum no Uganda, no Brasil e no mundo, especialmente em zonas de altitude e baixas temperaturas. Este estudo foi conduzido para identificar fontes de resistência efetiva para utilização em programas de melhoramento de feijão no Uganda e no Brasil. Através da troca mútua de germoplasma, foram obtidas 11 cultivares de feijão da Embrapa, Brasil; e 13 cultivares foram enviadas do Uganda para a Embrapa, Brasil. Os materiais trocados juntamente com 12 cultivares diferenciais e testemunhas suscetíveis foram avaliados no campo durante duas épocas no Uganda e no Brasil. O germoplasma foi posteriormente avaliado no Uganda em condições controladas utilizando três raças de C. lindemuthianum 336, 375 e 381. As experiências foram dispostas num desenho de blocos completos aleatórios com 3 repetições e os dados de gravidade da doença foram pontuados utilizando uma escala de 1 a 9: 1 =sem sintomas e 9=plantas mortas. Os resultados mostraram as cultivares G2333 (Co-42+Co-52+Co-7), TU(Co-5), AB136 (Co-6+co-8), Kaboon (Co-12), K10 (Co-42 +Co-34+Co-5+Co-6), K13 (Co-42), SEL 1308 (Co-42) e BRS Cometa são os mais eficazes contra C. lindemuthianum entre o germoplasma triado no Uganda e no Brasil. As estirpes BRS Ametista, BRS Horizonte e BRS Pontal, cujos genes de resistência ainda não estão caracterizados, também apresentaram boa resistência em ambos os países. Os programas de melhoramento no Uganda e no Brasil devem fazer uso dos genes de resistência Co-42 (G2333, SEL1308), Co-5 (G2333, Tu), Co-34 (K10), Co-6, Co-8 (AB136 ) e Co -1 (Kaboon) através da implantação de um único gene ou em combinações de pirâmide genética para um controlo eficaz de diversos patotipos de C. lindemuthianum. A resistência nas cultivares K10, BRS Ametista, BRS Horizonte e BRS Pontal deverá ser caracterizada para identificar os genes responsáveis ​​pela resistência observada.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido com recurso a ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisto ou verificado.
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