ISSN: 2329-6674
Kate Cristina Blanco, Francisco José dos Santos, Natalia Sozza Bernardi, Miguel Jafelicci Júnior, Rubens Monti e Jonas Contiero
A CGTase de Bacillus lehensis isolada de águas residuais de um moinho de farinha de mandioca no estado de São Paulo, Brasil, foi imobilizada após ser parcialmente purificada usando precipitação com sulfato de amônio. A CGTase parcialmente purificada foi imobilizada por ligação covalente em um suporte de magnetita, que foi silanizado com 3-aminopropiltrimetoxisilano e ativado com glutaraldeído, resultando em um rendimento de 16,27% e atividade final de 17,54% da atividade inicial. As propriedades físico-químicas e a cinética da ciclodextrina glicosiltransferase de Bacillus lehensis foram determinadas. A temperatura ótima da CGTase imobilizada foi maior do que a da enzima solúvel (70 °C e 55 °C, respectivamente). O pH ótimo da enzima imobilizada foi o mesmo que o da enzima solúvel (pH 8,0). Nos ensaios de pH e termoestabilidade, 50% da atividade enzimática foi mantida após 24 h e 26,22% da atividade inicial foi retida após 160 min, respectivamente. A constante de Michaelis-Menten foi de 0,82 mg.ml-1 e a velocidade máxima foi de 45,45 mol.ml−1.min−1. No estudo de reuso da enzima imobilizada após quatro ciclos, 16,66% da atividade catalítica inicial foi mantida, demonstrando a capacidade de recuperação e reuso da enzima imobilizada em magnetita.